O
cognitivismo parte do pressuposto de que a aprendizagem envolve a ativação de
estruturas cognitivas existentes e a construção de novas estruturas. Segundo
Piaget, por exemplo, os alunos passam por estágios de desenvolvimento
cognitivo, nos quais assimilam novas informações e acomodam suas estruturas
mentais para acomodar essas informações. Para você entender melhor imagine que a assimilação equivale os olhos como porta de entrada. Sempre que você vê alguma coisa seu cérebro tenta compreender e processar a informação com alguma coisa que já conhece. Associa com alguma informação pré-existente que faça sentido para você. Em sala de aula, o aluno é desafiado a pensar e resolver desafios. Cada vez mais ele consegue realizar associações mais complexas e tem mais autonomia a resolver os problemas que se apresentam.
Um
professor que adota uma abordagem cognitivista em sala de aula pode utilizar
metodologias como a organização do conteúdo em unidades significativas, a
criação de atividades que estimulem a reflexão e o pensamento crítico, e o uso
de metáforas ou analogias para facilitar a compreensão dos conceitos.
Por
exemplo, ao ensinar sobre o sistema solar, um professor pode criar uma
atividade na qual os alunos representam os planetas em escala e discutem as
diferenças de tamanho e distância em relação ao sol. Isso não só ajuda os
alunos a visualizarem o conceito, mas também os estimula a pensar sobre as
relações espaciais e as proporções.
A aplicação em sala de aula desta teoria de aprendizagem melhora da compreensão e retenção do conteúdo, pois os alunos são estimulados a refletir sobre o que estão aprendendo e a relacionar novas informações com conhecimentos prévios. O desenvolvimento de habilidades cognitivas, como o pensamento crítico, a resolução de problemas e a tomada de decisões são atividades cognitivas que podem tornar a aprendizagem mais significativa.